Devaneios da Rita

Longe da verdade… Longe de mim… Longe de ti… Longe do mundo… Sim, tentei e continuo a tentar, não tenho medo de dizer que procuro a essência daquilo que quero ser e por isso me afastei. Pus me dentro de uma bolha da qual não queria sair… Esse tempo foi importante… está a ser importante, claro não me abstrai de tudo, para mim seria impossível, uma eterna amante do mundo nunca conseguiria viver sem ele em seus braços.     Mas fugi, fugi aos meus amigos, aos meus familiares com a desculpa de erasmus, erasmus para muitos uma festa para mim um tempo.     Um tempo para me interrogar, perceber o que me faz feliz, um stand by que para muitos na pior altura, para mim na melhor.     Sabem o que é sentir que nada está a ser como imaginaste, pois também o senti, precisei de recuar, de cair mas agora levanto-me todos os dias com o pensamento que amanha vai ser melhor. Tenho dias maus, mas esses agora nunca conseguem superar os dias bons.    ...

Foi naquele dia... Disseram-me que jamais seria uma grande mulher. O meu corpo não correspondia àquele estereótipo. mas não me sentia menos mulher por isso. Um corpo nu, um espelho perante mim e um sorriso nascia na minha cara. Cada estria, cada sinal, o toque da minha pele, pertence ao ser lindo, pertence-me, sou eu que me revejo... Penso na crueldade e ignorância do outro ser, um ser triste... uma vivência segundo pressões da sociedade, a percepção de uma perfeição inexistente, inconstante, inconsciente. Não percebe ou não quer perceber que cada linha na nossa pele é fruto do que fomos, do que somos e o que queremos ser. E o meu interior, cada vivência, cada sorriso não define à primeira vista o que poderei parecer. Descubro-me diariamente, à procura de renascer. Concluindo sou um mero ser, que de mero tem muito pouco...  

Este post serve como divulgação do meu novo video do canal, serve de update e de uma reflexão sobre os objetivos para o mesmo. Subscrevam  e espero muito que gostem, porque já há mais vídeos para breve. Novo video do canal!!!

Actualmente  noto que cada vez mais à uma pressão social para sermos como os outros, para termos alguém e que só na presença de uma outra pessoa seremos felizes. Esta pressão faz com que a ansiedade social seja um problema entre muitas pessoas, vivemos na era em que quem se sente bem a ser feliz sozinho é somente estranho e ridicularizado pela sociedade. O ponto desta questão não está apenas nisso, mas sim em como as relações passam a ser vistas e como nós enquanto seres humanos reagimos a essa pressão. Contra mim falo, é muito lindo quando tens uma relação e ela aparenta ser “perfeita” aos olhos dos outros porque a verdade é que nunca irá ser, haverá sempre problemas, discussões em que se o amor for maior vai-se sobrepor a isso tudo. Mas e quando acaba??? É isso mesmo, tudo se torna confuso, a nossa vida parece já não fazer sentido e a felicidade parece já não existir, mas ser feliz não deveria passar pela outra pessoa, mas sim por nós mesmos. Só que no meio deste dese...

Atualmente, houve-se imensos jovens falar de excessos para que possam aliviar o que sentem, para que possam esquecer mesmo que temporariamente os problemas que os rodeiam, o problema é quando querem esquecer eternamente e o que eram excessos em saídas a noite de vez em quanto, passa a algo diário… Oiço diariamente aquele a dizer que vai beber para esquecer, o outro que vai fumar para aliviar a dor psicológica que sente, aquele que se decide refugiar em sexo… não é só hoje, não é só amanhã começam a fazê-lo todos os dias até terem consciência para parar ou até os pararem. Quero que reflitam, que percebam que há soluções melhores, todos cometemos erros e contra mim falo, todos temos problemas, mas acreditem essa não é de todo a melhor solução. Vivemos num mundo em que há ódio gratuito e eu sei o quão mau isso é, em que racismo, preconceito, inferioridade, violência, prevalecem muitas vezes sobre valores positivos. Sei que vivemos num mundo em que a rotina é apertada, em que nos sen...

Longe...estaria bem distante, noutro pais que tanto me acolhia com plenitude. Pensava em ti todos os dias, o que fazias, se as saudades que terias de mim eram grandes ou não. Comprei aquele que seria o nosso símbolo de união… pelo menos assim queria acreditar, o amor que estava presente naquele que seria o objeto com mais sentimento que poderia demonstrar por ti. Mas foi nesse mesmo dia que percebi que tudo estava diferente, a nossa intimidade já não era a mesma, não eram apenas os nossos corpos que estavam distantes, afinal a tua mente também estava ausente. Acabaste por me dizer o que se passava… era ela que tu querias e não eu, alguém com estabilidade emocional, alguém descomplicada, já não era com o meu corpo que sonhavas, mas sim com o dela. Tudo explicado numa mera mensagem, as lágrimas corriam-me pelo rosto, a raiva e ódio que estava a ter naquele momento em nada se comparavam ao amor que sentira por ti. Lembro-me de cada detalhe teu, o teu sorriso, o toque das tua...

Era 26 de janeiro... acordei estremunhada depois de uma longa noite de insônias e ansiedade de finalmente o ver. Levantei-me indisciplinadamente, com cabelo desgrenhado, uma olheiras carregadas, um ar cansado, mas curiosa pelo que iria acontecer. Mala às costas... 09:18 da manhã, o comboio chega, entro, sento-me e penso: e quando este comboio parar no Porto, que faço?? Sorrio?? Abraço?? A velha história dos dois beijinhos?? Estava genuinamente nervosa. Parou... saio, o telemóvel estremece, era ele, já o vejo ao longe, estava igualmente lindo desde a última foto que vira dele, abraçámo-nos, o sorriso cresceu em ambos os rostos. Seguimos caminho, a conversa fluiu e o que eram 2km até casa dele desfizeram-se no que pareceu segundos. Já era hora de almoço, como o tempo passou rápido, cozinhámos, ele mais do que eu entre abraços e sorrisos, dançava pela cozinha enquanto ele se dedicava ao arroz. O meu pensamento fluía entre a fome que tinha e a vontade de o beijar. Comida pronta......

    Tudo começou há quase dois meses atrás... decidi deixar de comer carne e peixe.    Uma escolha que inicialmente ainda trás inúmeras questões em pleno século XXI. Confrontei as pessoas defendendo as ideologias nas quais acreditava, houveram constatações desde o facto de ser uma moda, à falta de proteína, ao ridiculo que é ou ao extremismo que aparentemente pessoas como eu defendem.    Hoje vos digo que não poderia estar mais contente com a minha atitude, não só parar de comer carne e peixe como evitar ao máximo os seus derivados. Isto porquê é o que toda a gente pergunta, eu chego-me à frente com a minha resposta porque é isso que apenas estou a fazer.    Mudei a minha alimentação por todos os documentários veridicos sobre a indústria da carne, do leite, mas também pelo simples facto e agora contra mim falo, de termos e no caso de muita gente estar a poluir oceanos pelo simples consumismo e falta de ética que faz com que comamos animai...

Vivemos nu m mundo em que a pressão de sermos o melhor na sociedade faz com que deixemos de dar importância ao que realmente interessa: nós mesmos. Tentamos viver em função dos outros e daquilo que eles esperam que sejamos, mesmo que isso não seja o que nos faz verdadeiramente felizes, pomos a nossa rotina e os outros como prioridade da nossa vida.  Não temos uma posição crítica em relação à sociedad e , não nos questionamos sobre o bom e o mau da vida, não distinguimos o que os outros querem que n ó s façamos e o que nós queremos fazer . Acabamos por entrar numa bola de neve em que tudo o que nos é imposto tem como objetivo que nos tenhamos de acomodar sem nos perguntarmos o porquê, sem reagirmos nem sermos ativos.  A nossa vida passa a ser um aglomerado de stress em que cada obstáculo é uma crise de ansiedade, que cada sorriso é na verdade uma lágrima por acharmos que somos insuficientes aos olhos dos outros e por medo de não correspondermos às expetativas.  Não...

Dia 10 de fevereiro parti em viagem durante uma semana ou como lhe gosto de chamar uma peregrinação. Fui em busca de mim própria, da felicidade e de perceber como ser feliz pode passar por ajudarmos à felicidade de outra pessoa. Após 24 horas de autocarro chegara ao meu destino, Taizé, uma pequena comunidade ecuménica Cristã em Borgonha, França. Sim era aí nesse pequeno lugar que eu iria encontrar-me comigo e com os outros. Era a 4 vez e apesar disso sentia como se fosse a primeira, mas por alguma razão sentia-me verdadeiramente em casa. Ali encontrava-se uma multidão que de uma maneira ou de outra estava à procura do mesmo, refletir sobre si, sobre o mundo e os outros. Uniam-se culturas, etnias, nacionalidades e até religiões em prol da paz no mundo sem preconceitos nem guerras. Todos os dias após acordar as pessoas da comunidade dirigiam-se para a oração destinada a todos aqueles que queriam refletir perto de Deus, um local de silêncio e de paz onde as vozes...

Um dia em que todas as mulheres saem à rua em prol de terem igualdade em relação aos homens, algo que eu concordo que o façam, mas cada vez mais passamos de uma luta unida para a concretização de um objetivo para uma piada em que muitas mulheres acabam por cair. Desde os nossos antepassados que as mulheres sempre foram desprezadas nas sociedades, desde o nosso dever ser empregadas domésticas, de não podermos sair de casa nem trabalhar como os homens. Após algum tempo isso melhorou no sentido que as mulheres começaram a poder mandar na sua vida e a sair de casa e trabalhar, mas continuavam a serem vistas como o género mais fraco e por isso recebiam menos salário que o homem. E isto não é nem metade daquilo que as mulheres passaram e que em muitos países ainda passam. Em pleno século XXI ainda à uma diferenciação vista por muitos homens que acreditam que a mulher é realmente alguém inferior. Visto isto faz todo o sentido que nós saiamos de casa e lutemos pelos nossos objetivos e por ...

O mundo, um local mágico que marca pela diferença quer de culturas, de religiões, étnias, arquitetura até mesmo à maneira de pensar de cada um de nós. A pergunta que permanece é: o que faz de um sítio ser mais belo que outro? A resposta é tão simples como o nosso olhar, afinal algo que é belo ao nosso olhar pode não ser ao olhar de outra pessoa.  Na realidade todos os sítios são belos depende da valorização que cada um dá, por exemplo uma cidade visitada no verão ou àquela rua que nós vemos pela janela do nosso quarto ao acordar. Deixamos que os locais que fazem parte da nossa rotina se tornem banais e por isso não vemos o interesse do olhar de outra pessoa por esse lugar. O desafio que faço a mim mesma e a todos que lerem isto é que vejamos a beleza em tudo aquilo que vemos, mesmo que seja algo que faz parte da nossa vida!