Viagem até ele
Era 26 de janeiro... acordei estremunhada depois de uma longa noite de insônias e ansiedade de finalmente o ver. Levantei-me indisciplinadamente, com cabelo desgrenhado, uma olheiras carregadas, um ar cansado, mas curiosa pelo que iria acontecer. Mala às costas... 09:18 da manhã, o comboio chega, entro, sento-me e penso: e quando este comboio parar no Porto, que faço?? Sorrio?? Abraço?? A velha história dos dois beijinhos?? Estava genuinamente nervosa. Parou... saio, o telemóvel estremece, era ele, já o vejo ao longe, estava igualmente lindo desde a última foto que vira dele, abraçámo-nos, o sorriso cresceu em ambos os rostos. Seguimos caminho, a conversa fluiu e o que eram 2km até casa dele desfizeram-se no que pareceu segundos. Já era hora de almoço, como o tempo passou rápido, cozinhámos, ele mais do que eu entre abraços e sorrisos, dançava pela cozinha enquanto ele se dedicava ao arroz. O meu pensamento fluía entre a fome que tinha e a vontade de o beijar. Comida pronta......